27 de abr. de 2019

Sobre coisas as quais eu tento não reagir

Photo by Kate Williams on Unsplash

Percebi nesses "longos" 21 anos de vida que há coisas entre eu e diálogos os quais não vale a pena reagir.
 Por mais que pregue a paz e as boas vibrações, parte de mim ainda tensiona firme e me espreme dentro das brechas que são as possibilidades da confusão (lê-se treta). O que é minha forma pretensiosa de dizer que eu sou encrenqueira no âmago do meu ser.
Volta e meia me encontro em situações onde o melhor de mim é engolido e eu sou tomada pela firme vontade de rodas uns dedos e jogar minhas verdades.
Algumas vezes fiz.
Provavelmente me arrependi da maioria delas.
Por exemplo, me preocupei com a situação de uma conhecida, me exaltei, ofereci meus conselhos sem que os fossem pedidos, ela chorou e eu me arrependi. Esses mesmos conselhos não foram ouvidos, a situação se concretizou, e hoje, pós-arrependimento, escolhi não expressar qualquer reação quando o assunto é abordado. Mesmo tendo plena certeza das minhas certezas, vale a oena repetir meu ponto se ela já os ouviu porém não escutou?!
Alcancei a resposta dessa pergunta ao perceber minha inconveniência, meus comentários exagerados e não convidados. Se meu comentário não é solicitado, talvez aquele não seja seu lugar.
A realidade que tenho aprendido a manter como lema é que se minha opinião não foi pedida e não agregar e/ou ser assimilada pelo outro, minha reação não é necessária.
Eu não vou me frustrar com a dor no outro causada por mim.
O outro não vai se frustrar por não ter em mim o apoio verbal esperado.
Se ligeiramente individualista e bastante antissocial, todavia um mecanismo de auto-controle e de convivência.

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